terça-feira, 5 de junho de 2012

Cotas para negros, eis a questão ! haha

Oi oi gente :)
Hoje eu venho aqui dividir um pouco das coisas que passaram pela minha cabeça enquanto eu fazia a prova de Antropologia Teológica ! haha  a gente tinha basicamente que fazer um texto sobre o preconceito, e eu dissertei sobre o preconceito racial.. 
Após sair da prova, queria dividir com alguém esses pensamentos, mas ninguém me deu atenção, espero que aqui alguém dê! haha
Eu escrevi várias coisas sobre o que é o preconceito pra mim, que eu acho inadmissível ele ainda existir na nossa sociedade, seja ela com o que for, contra homossexuais, contra outras etnias que não seja a sua e então comecei a falar mais sobre o preconceito racial ser uma questão histórica, por conta da escravização dos negros, e depois deles serem "libertados" continuaram de certa forma marginalizados pela sociedade. 
Aí comecei a pensar que eu sempre fui contra as cotas para negros nas universidades, porque ao meu ver é uma discriminação com eles, parece que estamos chamando - os de menos inteligentes e menos capazes que os outros.. mas ao mesmo tempo é uma vantagem que o governo da, para que de certa forma a sociedade se redima por tudo o que os negros já passaram , e até hoje passam.
Ou seja, eu não tenho mais uma opinião formada sobre esse assunto.. O que vocês acham, as cotas são corretas?
Beijinhos, kroll !

sexta-feira, 27 de abril de 2012

“Sou totalmente contra qualquer forma de aborto“


Aprovada a legalização do aborto anencefálico, o Reverendo Geraldo Barbosa diz não aprovar essa decisão “imatura” da justiça brasileira.


A entrevista desta quarta-feira (18) discute sobre a legalização do aborto anencefálico, aprovada pelo STF no dia 12 de abril, aquele em que o feto sofre a má formação do tubo neural. Realizada com o Reverendo Geraldo Barbosa, integrante da equipe de capelanios da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Formado em Teologia, psicologia e cursando mestrado na área de distúrbio do desenvolvimento.
Ele fala sobre direito à vida e discute sua opinião sobre o assunto implicando tanto o lado da mãe quanto o do feto.


Alunos- Foi aprovada a legalização do aborto anencefálico pelo STF (Supremo Tribunal Federal), no dia 12 de abril. Primeiramente, gostaríamos de saber, em sua opinião, a partir de que momento se origina a vida?

Barbosa- Pra mim, desde a concepção, desde o encontro do ovário com o espermatozóide.

Alunos- Qual sua posição sobre o assunto?

Barbosa- Sou totalmente contra qualquer forma de aborto, meu voto é como o do presidente lá no tribunal. Porque é uma visão física, pois o ser humano não é formado apenas da forma física, tem que se levar em consideração outras partes também. Por isso, eu acho limitador nós votarmos em uma lei só olhando os aspectos físicos. Com certeza o cérebro comanda, mas o ser - humano vai além de comandos. 

Alunos- Qual é o impacto pra sociedade, numa visão geral?

Barbosa- Eu acredito que o impacto, eu não tenho como mensurar. Mas ele é prejudicial porque eu vejo que o homem de hoje tem uma visão muito antropocêntrica- o homem no centro- e para nós pastores, a vida é uma criação de Deus, a vida está debaixo do controle e soberania de Deus.  Então é Deus que dá a vida e tem o poder de tirá-la. A sociedade antropocêntrica acaba se idolatrando e essa idolatria do eu, pela nossa própria infantilidade existencial pode nos fazer com que tomemos algumas decisões equivocadas. Então, assim, mensurar isso agora seria uma infantilidade da minha parte, mas acredito que trará prejuízos a curto ou médio prazo.

Alunos- O senhor acha que com a legalização dessa forma específica do aborto, de alguma forma via influenciar a legalização do aborto em geral?

Barbosa- Eu acho que esse é o primeiro passo para um diálogo. A minha grande preocupação é a questão da idolatria do eu, e desta forma ao abrir esse diálogo pode-se levar a outros diálogos como nos casos de meninas que foram violentadas. Então teríamos outros diálogos que vai fomentar tanto a questão que vai acabar generalizando. E a meu ver há uma falta de educação na área da sexualidade, isso é importante. O que nós deveríamos combater é a exploração do turismo sexual, o trabalho de controle de natalidade, deveríamos valorizar mais a cada dia a vida. A minha preocupação é a decadência dos valores morais e a desvalorização do núcleo familiar.

Alunos- O senhor acredita que a lei está entrando em contradição, porque ela fala que todo ser - humano tem direito a vida e ao ser legalizado o aborto anencefálico a lei estaria entrando em contradição, não dando a essa criança a possibilidade de vir a vida?

Barbosa- Eu acredito que sim, porque ainda que aquele feto tenha pouco tempo de vida, ele continua tendo direito a vida. Ele tem o direito de nascer e ainda que ele viva poucos dias, meses, e eu não sei ao certo, ignorância minha. Mas o tempo em que ele viver, ele tem o direito aquele tempo de vida. Porque como eu disse, a vida quem dá é Deus e o fim da vida também

Alunos- Estudos mostram que a maioria das crianças vivem minutos apenas, porém teve um caso muito famoso que foi o da Maria de Jesus que vivem durante 1 ano e 8 meses. Diante disso temos que analisar se isso vale a pena ou não.

Barbosa- Por isso que eu ainda defendo a vida, porque assim como essa exceção, cabe a Deus esse determinismo e não a juízes e médicos nem a nós.

Alunos- E quanto a visão da mãe? Imagine que ela está inicialmente com uma vida sendo gerada no seu útero, 12 semanas depois já pode ser constatado que a criança é anencefálica. Após essa constatação, a mãe pode entrar numa depressão psicológica. Nesse caso o senhor acha que pode estar agredindo a saúde física e psicológica da mãe?

Barbosa- Se isso trouxer problemas quanto a vida da mãe, se a mãe corre risco de vida, aí eu sou a favor até da retirada. Mas volto a referir, sou a favor da vida.

Alunos- Em 2009 uma pesquisa feita pela ONU aponta um aumento de 42% da população de 1980 a 2009 que seriam a favor do aborto para prevenir a saúde mental e 24% em casos de malformação fetal. Qual seria uma explicação possível para este aumento?

Barbosa- Temos que pensar na sociedade como um todo em que as pessoas são estereotipadas, não é porque os deficientes não nascem com todo seu potencial que não tem direito a vida. Estamos retomando a ideia espartana de que todos os filhos têm que ser perfeitos.

Alunos- Mesmo nos casos de anencefálicos, o senhor acredita nessa potência?

Barbosa- Em questão dos anencefálicos, eu sou a favor da vida, se isso trouxer prejuízo à vida da mãe, aí sim eu sou a favor deste aborto.
Alunos- O senhor acha que foi uma decisão imatura, no sentido em que deveria ser discutido mais esse assunto? O país está preparado para esse tipo de decisão?

Barbosa- O país tem um problema sério de saúde pública. Contudo eu acredito teria que haver mais diálogo e pensar mais sobre o assunto antes da decisão.


*entrevista realizada pelos alunos de jornalismo Laura e Thiago, da Universidade Presbiteriana Mackenzie, 1º semestre.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Do salto-alto às travas

           O futebol feminino começou num contexto de muito preconceito, tanto por parte religiosa quando por machismo. Com a ascendência da mulher no mercado de trabalho, na conquista de seus direitos e na igualdade deles, foi que o futebol feminino nasceu. Com os homens em guerra (1ª Guerra Mundial), foram elas que ingressaram nas grandes indústrias, e como qualquer funcionário, confraternizaram jogando futebol.          
            Hoje as mulheres representam cerca de 10% dos futebolistas no mundo, totalizando 26 milhões. No Brasil, já são 80.000 mulheres.

             Em 1996 o futebol feminino foi incluído como categoria nas Olimpíadas.       
           
O Brasil ficou com o quarto lugar, a mesma colocação que obteve nas Olimpíadas de Sydney, em 2000. Em 2003, sob o comando do técnico Paulo Gonçalves, as meninas conquistaram a medalha de ouro nos Jogos Panamericanos e também o tetracampeonato sul-americano. A seleção brasileira conquistou a medalha de ouro do torneio de futebol feminino dos XV Jogos Pan-Americanos Rio-2007.  
             O primeiro time de futebol feminino foi o Aragui Atlético Clube (Minas Gerais) que em meados de 1958, selecionou 22 meninas para um jogo beneficente. O sucesso desta partida foi grande que pode ser considerado o ponto de partida para o futebol feminino do Brasil. 
           
              Nos dias de hoje, quase todos os times brasileiros apresentam time feminino, de base a profissional. As meninas clamam e que sejam ouvidas: Que valorizem mais o esporte!





  “Não tem uma que salva”  
 Diz Bárbara Lima, jogadora de futebol, sobre as frases preconceituosas que escuta regularmente.   
            A atleta, desde os seus 6 anos, pratica o esporte. Bárbara Lima é mais uma de muitas meninas que amam o futebol. Já jogou nos clubes paulistanos Portuguesa, Corinthians e atualmente está representando o Palmeiras.
            Na entrevista abaixo, ela relata como conseguiu juntar a educação com o esporte e suas realizações pessoais, driblando todo o preconceito e falta de infra-estrutura presente em seu cotidiano.

Quando começou a jogar bola?   
Com seis anos, quando eu estudava na Escola Paulista , joguei no time mais nada muito profissional, era bem fraquinho mesmo. Joguei também no Chute Inicial com meninos.
Quando sua carreira começou, de fato?
Começou em 2009, no Sport Clube Corinthians Paulista. Eu jogava na base e não era bem visto pela “mídia” e pessoas importantes do ramo, mas já deu para conhecer pessoas influentes que me levariam para clubes maiores. Comecei a me desenvolver mais lá, joguei no sub 17 com 13 anos, e joguei também com profissionais do Corinthians no campo.
Depois fui fazer um teste na Portuguesa e descobri o verdadeiro futsal. O negócio era completamente diferente, mais profissional, treinos fortes, campeonatos fortes, e as melhores conquistas. Conheci pessoas novas e criei grandes amizades. Elas estudavam em um Colégio "Progresso centro” tinham bolsa de esporte e tentei isso também, com a indicação delas. Eu passei, ganhei bolsa de 100%, neste ano, foi o ano que ele [o colégio] entrou para a federação, e passou de time de escola pra clube, usando o nome de Mult-força /Progresso
Por todas essas políticas, tivemos que sair da Lusa e ela passou a ser nossa principal rival. Ano passado (2011) ganhamos a vaga para a Taça Brasil [campeonato] de 2012, em Recife, e com isso ganhamos o patrocínio do Palmeiras.

Você acha que o futebol feminino evoluiu durante esses anos todos?
Acho sim, tem muitas pessoas que trabalham pra que dê certo, mesmo sem ganhar nada e pensando que vai valer a pena. A prefeitura deu mais importância e reconheceu o trabalho, acho que melhorou na infra-estrutura. Mais ainda precisa de apoio da mídia.

E quanto à infra-estrutura dos clubes, ginásios, vestiários, campeonatos e viagens?Os clubes estão até que bom, pois o masculino também usa. Os vestiários também são usados pelo time masculino, as viagens estão bem organizadas. Já os campeonatos, não são vistos, não tem um documentário na TV, ninguém cobre os jogos, falam de time masculino da 4ª divisão e não falam de jeito nenhum do feminino.
Quais os campeonatos que você participou?Federação Paulista – Metropolitano, Virada Cultural - Centro Olímpico, Taça Brasi e Jeesp

Você já sofreu preconceito por praticar um esporte considerado masculino?Sim, diariamente! Não podemos transmitis amor de amizade, pelo fato de jogar futebol, fazer coisas iguais do que as meninas da ginástica fazem, por exemplo.

Alguém já te ofendeu ou foi indelicado com você?
Nunca diretamente, mais algumas já deixaram a entender. Falando frases preconceituosas do tipo: Quem joga futebol é tudo lesbica, Não tem uma que salva [questão de beleza].

E por fim, que recado você deixa para as meninas que também gostam muito de futebol?Não deixe que ninguém diga que você não pode  ou que você não vai conseguir.Lute pelo seus sonhos , e abra caminho com eles. Existirão altos e baixos , mais sem luta não ha glórias, tudo que nós conquistamos fácil vai fácil. Então lute, ganhe na raça, e que seja difícil, para durar a vida inteira!




LAURA L.P.L

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Apenas um começo :]

Oi oi gente, o " O que se leva da vida " é composto por mim, Kroll e pela Laurinha ..  Temos 17 anos,estou fazendo faculdade de Educação Física, mas sempre gostei de escrever, já a Laurinha tem gosto mesmo pela coisa e faz jornalismo, então aqui ela vai colocar em prática tudo o que ela aprende. 
Este blog como a Laurinha já disse no primeiro post, não tem muitas regras, e nem assuntos certos, vamos escrever o que tivermos vontade, o que nos interessar e quisermos compartilhar com vocês!

Hoje a primeira coisa que eu quero compartilhar é sobre AMIZADE !
Eu e a Laurinha somos melhores amigas a um certo tempo, desde 2006 nos conhecemos e desde então não nos desgrudamos, o problema é que ela me "abandonou" e mudou de cidade, então agora nossos encontros se resumem às férias, feriados e claro na nossa linda amiga internet. hahahaha Porém, ao contrário do que todos esperavam, nossa amizade só aumentou com a distância, e claro, tende a aumentar muito mais. 

Nós nos entendemos, confiamos uma na outra cegamente e só com um olhar sabemos a fofoca que se passa., isso resume a mais sincera amizade de todas. AMO ESSA GORDINHA! 

Então é isso, beijo pra quem fica.   
    Kroll :)

O novo adiante!





Recomeçar: Começar de novo;  Retomar, após interrupção; Começar a ser, a produzir-se novamente. 

Quando pensamos nessa palavra já vem em nossa cabeça uma ideia de vida nova, começar do zero, tudo novo e diferente.

 "Quando tudo parece que não tem mais jeito a melhor forma que tem pra continuar é recomeçar." Diz Giovanna Mendes.  

Uma palavra que se faz necessaria na vida de todos, quer queira ou não. Quando as etapas e fases da vida se concluem, é a hora em que o recomeço acontece. 

Muitas pessoas ligam o recomeçar com algo feito em últimas e extremas atitudes, mas quem disse que recomeçar não tem lá suas vantagens? Significa expandir-se socialmente, ter a oportunidade de aplicar toda a bagagem de conhecimento e experiência, compartilhada e adquirida até então, em prática, é poder agir diferente reparando pontos fracos e defeitos e principalmente ter a opotunidade de mudar para aquilo que acredita ser melhor, não sendo forçado.

Para um novo começo, não é necessario medidas extremas. As coisas boas da vida, não dependem somente de suas regras.Portanto, não se prenda aos contras que essa palavra pode oferecer, sem novos começos não há uma visão geral e existe a grande chance do preconceito acontecer. Sem novos começos não da pra dizer que a experiencia foi intensa e válida.

Escrevo isso hoje, porque acredito ser um novo começo para a minha vida em questões globais. E que tudo aquilo que foi ruim, que seja consertado. E que tudo aquilo que foi bom, que seja repetido. Mas que tudo que foi, venha ser algo diferente e satisfátorio na minha vida.

O que eu quero mesmo levar da vida é a certeza de que vivi intensamente minha dúvidas, que defendi minhas ideias, que demonstrei meus afetos e que fiz verdadeira a minha palavra.
A palavra que será minha eterna companheira nesses próximos e bons anos.


Com elas escreverei nesse blog, somente assuntos de minha vontade e curiosidade, sem grandes regras, sem responsabilidades. 

Pois já dizia Neimar de Barros "Não importa quantos passos você deu para trás, o importante é quantos passos agora você vai dar pra frente."